BATALHAS DE PORTUGAL |
Ficha |
Capa |
Sinopse
(Os textos são da
responsabilidade das editoras) |
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Conquista de
Madrid 1706 -
Portugal faz Aclamar o Rei de Espanha
de João Vieira Borges
Lisboa, Tribuna («Batalhas de
Portugal»), 2003. 100 p. €21,00
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A 28 de Junho
de 1706, um Exército aliado de 14. 700 portugueses e 4.200
anglo-holandeses, sob o comando do Marquês das Minas, D.
António Luís de Sousa, entrou em Madrid ao fim de cerca de
500 km percorridos e ao longo de 3 meses de operações em
terras de Espanha. Nesta Campanha, foram feitos mais de 8
mil prisioneiros e capturadas mais de 100 peças de
artilharia, nos varias combates que tiveram lugar contra as
forças franco-espanholas comandadas pela Duque de Berwick.
A campanha do
Marquês das Minas fez aclamar Rei de Espanha 0 Arquiduque
Carlos de Habsburgo. Esta obra recorda e repõe a verdade
sobre uma campanha silenciada, mas ao tempo tão celebrada na
Europa, que fez respeitar a recentemente reconquistada
independência de Portugal, e foi garante de um povo que
continuou a afirmar-se entre as potências do Mundo de
setecentos. |
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Conquista
do Algarve, de 1189 a 1249. O Segundo Reino
de António Castro Henriques
Lisboa, Tribuna («Batalhas
de Portugal»), 2003, 100 p. €21,00
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A sul da serra algarvia,
estendia-se um mundo que fascinava os conquistadores
cristãos, tanto portugueses como do norte da Europa: uma
densa rede de castelos, e cidades ricas e populosas. Em
1189, num golpe arriscado, D. Sancho I, em conjunto com uma
esquadra de Cruzados, lança-se sobre a cidade mais
emblemática da região: Silves. Mas após um breve domínio
português sobre o Barlavento, o poderoso Império Almôada
iniciou uma reacção fulminante.
Meio século depois, Paio
Peres Correia, liderando os Cavaleiros da Ordem de Santiago
desencadeou uma série de campanhas que derrubaram o reino
muçulmano do Algarve. Por fim, em 1249, D. Afonso III após a
queda de Faro, Loulé e Aljezur, os últimos bastiões dos
mouros, adopta o título de «Rei de Portugal e do Algarve». |
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CERCO DO PORTO, 1832-33.
A Cidade Invicta
de David
Martelo
Lisboa, Prefácio
(«Batalhas de Portugal»), 2002.
96 págs., € 19,90
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De Julho de 1832 a Agosto de
1833, o exército liberal, organizado nos Açores por D.
Pedro, Duque de Bragança, ex-imperador do Brasil e
Rei-Soldado, desembarca e resiste entricheirado na cidade do
Porto contra o exército de D. Miguel, rei jurado em Cortes
de 1828.
Apoiados nas respectivas
linhas de fortificações que contornavam a cidade e parte de
Vila Nova de Gaia, ambos os contentores revelaram igual
determinação e heroísmo ao longo de cerca de um ano de
sangrentos combates. Mas, numa progressiva comunhão de
esforços militares e civis, o exército liberal garantiu a
posse do Porto |
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LA LYS, 1918. Os Soldados
Desconhecidos
de Mendo
Castro Henriques e António Rosas Leitão
Lisboa, Prefácio
(«Batalhas de Portugal»), 2002.
96 págs., € 19,90
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Primeira Guerra Mundial, 9
de Abril de 1918. Ofensiva alemã na Flandres. A 2.ª Divisão
portuguesa, comandada pelo general Gomes da Costa, com um
efectivo aproximado de 20.000 homens, perde cerca de 300
oficiais e 7.000 praças, entre mortos, feridos e
prisioneiros, ao tentar resistir ao embate de quatro
divisões alemãs, com 50.000 homens do 6.º Exército alemão,
comandado pelo general von Quast.
Lutando com bravura, os
soldados desconhecidos de La Lys expiaram culpas dos
governantes da República, que arrastaram o país para um
conflito no qual as forças humanas e tecnológicas em jogo
eram muito superiores às capacidades de resposta nacional. |
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MOÇAMBIQUE, 1970.
Operação Nó Górdio
de Carlos
Matos Gomes
Lisboa, Prefácio
(«Batalhas de Portugal»), 2002.
96 págs., € 21
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Tudo
ou nada! Em 1 de Julho de 1970, oito mil homens do Exército,
Força Aérea e Marinha, além de Grupos Especiais, iniciavam a
Operação Nó Górdio contra as bases do planalto dos Macondes
onde se encontravam disseminados 2500 guerrilheiros sob o
mando de Samora Machel.
Na que foi a maior operação
levada a cabo na Guerra em África, o general Kaúlza de
Arriaga visava eliminar as bases inimigas e as “áreas
libertadas” e restabelecer a liberdade de acção das forças
portuguesas em Moçambique. Caso obtivesse a vitória, poderia
concentrar-se na evolução política da região e de Portugal. |
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INVENCÍVEL
ARMADA, 1588. A Participação Portuguesa
de Augusto
Salgado e João Pedro Vaz
Lisboa, Prefácio
(«Batalhas de Portugal»), 2002
96 págs., € 21
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Após a anexação da Coroa de
Portugal em 1580 e da subjugação dos Açores em 1583, a
Espanha atingiu o auge do poder, apesar da revolta dos
Países Baixos e da crescente concorrência inglesa nos mares.
A acção mais espectacular de Filipe II para expandir a sua
monarquia universal, consistiu no envio da Grande Armada
contra a Inglaterra, em 1588, a partir de Lisboa, o melhor
porto do Atlântico.
Na que é a primeira obra
original em português a apresentar os antecedentes, a
organização, o equipamento e o planeamento da maior e mais
famosa operação naval do séc. XVI, combinando dados inéditos
dos arquivos peninsulares, estudos actualizados e resultados
de escavações subaquáticas, foi possível restabelecer a
participação portuguesa, nem sempre devidamente referida,
nesta célebre campanha. Coube aos galeões portugueses o
papel de ponta de lança da Grande Armada, apelidada pelos
adversários de «Invencível», tendo a sua presença evitado
uma derrota ainda maior. |
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CEUTA,
1415. A Conquista
de José
Loureiro dos Santos
Lisboa, Prefácio
(«Batalhas de Portugal»), 2002
96 págs., € 21
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No dia de Santiago, 25 de Julho
de 1415, partia de Lisboa uma frota de mais 200 velas
transportando 20.000 marinheiros, homens de armas, besteiros
e peonagem sem saber o destino da expedição. Corriam rumores
que o objectivo seria Gibraltar, Granada, Ceuta ou mesmo a
Holanda. Era grande a inquietação nos reinos de Castela,
Aragão e Norte de África. Apenas D. João I, os Infantes e o
Conselho conheciam o objectivo: Ceuta, a chave do
Mediterrâneo governada por Salah ben Salah e principal
empório comercial do reino de Fez.
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ANGOLA, 1966 - 1974. Vitória
Militar no Leste
de António Pires Nunes
Lisboa, Prefácio («Batalhas
de Portugal»), 2002.
104 págs., € 21 |
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Em 1968, o leste de Angola
via-se exposto às incursões dos três movimentos de
independência. Para defender as populações esparsas num
território de cerca de 700.000 km2 existiam pouco mais de 4
batalhões. Os generais Costa Gomes e Bettencourt Rodrigues
em 1970 vão transformar o tipo de operações e os resultados.
A manobra é definida por forma a incluir operações militares
e um plano de desenvolvimento para satisfazer as
necessidades básicas das populações. Os efectivos são
reforçados até 12 batalhões, com tropas comando, 2
esquadrões a cavalo, meios aéreos, pára-quedistas, unidades
de fuzileiros navais e tropas auxiliares, até perfazerem
21.500 homens. Em inícios de 1974, o FNLA e o MPLA tinham
sido expulsos do leste enquanto complexos acordos com a
UNITA neutralizavam o movimento de Jonas Savimbi. Sob o
comando do general Bettencourt Rodrigues, a reorganizada
unidade de comando proporcionou às Forças Armadas
Portuguesas em Angola uma vitória militar na Zona Leste. |
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SALAMANCA, 1812. Companheiros de
Honra
de Mendo
Castro Henriques
Lisboa, Prefácio
(«Batalhas de Portugal»), 2002.
104 págs., € 21
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A 13 de Junho de 1812, o
exército aliado com 27 mil britânicos e 18 mil portugueses,
sob o mando de Wellington, atravessou o rio Águeda, em
direcção a Salamanca. Aqui se encontrava o exército do
marechal Marmont, o carrasco da Beira Baixa, que falhara no
mês de Abril a “quarta invasão” do território português.
Apoiado por ofensivas noutros pontos da península, e
informados da situação dos adversários, Wellington e
Beresford dispunham de tempo contado para um recontro
decisivo, antes que a Armée de Portugal com 49 mil homens
fosse reforçada.
No Buçaco os
anglo-portugueses foram companheiros de armas na defesa; em
Salamanca, a 22 de Julho de 1812, provarão ser companheiros
de honra no ataque, infligindo uma pesada derrota aos
exércitos napoleónicos e conquistando duas cobiçadas águias
a regimentos que se tinham batido em Austerlitz, Ulm e
Wagram. Nesta obra, e pela primeira vez, a consulta das
fontes do Arquivo Histórico Militar, em Lisboa, permitiu
repor toda a verdade sobre a participação portuguesa numa
batalha que mudou a maré da Guerra Peninsular. |
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CHAUL E DIU, 1508 E 1509. O
Domínio do Índico
de José Virgílio Amaro
Pissarra
Lisboa, Prefácio («Batalhas
de Portugal»), 2003
99 págs.,
€ 21,00
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Em inícios do século XVI, em
1508 e 1509, as forças navais portuguesas estacionadas no
Índico e as forças navais coligadas do Egipto mameluco, do
sultanato do Guzerate e do reino de Calecut enfrentaram-se
nas batalhas de Chaul e Diu para discutir o controlo das
rotas da especiaria.
Para os portugueses, apanhados na fase inicial do
estabelecimento no Oriente, a milhares de léguas de
distância de Portugal, estava também em jogo a continuidade
da aventura oriental, iniciada em 1498 com a abertura da
rota do Cabo por Vasco da Gama. Se fossem derrotados, a
Expansão Portuguesa na Ásia estaria seriamente comprometida.
Os portugueses alcançaram uma
vitória esmagadora, acabando por aniquilar a força
expedicionária egípcia. Chaul e Diu foram as primeiras
grandes batalhas navais da Era Moderna, onde a artilharia
passou a desempenhar um papel decisivo. Com Chaul e Diu os
portugueses seguraram no Índico o domínio do alto mar,
ficando com as mãos livres para aumentar e consolidar o
poder na costa da índia e estender a sua presença ao Golfo
Pérsico e ao Sudeste Asiático. |
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LINHAS DE
ELVAS, 1659. Prova de Força
de António Paulo David Duarte
Lisboa, Tribuna («Batalhas de
Portugal»), 2003
83 págs.,
€ 22,00 |
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A 14 de Janeiro de 1659, cerca
de 11.000 soldados portugueses investem sobre as linhas de
cerco espanholas que desde à três meses isolam Elvas do
mundo. O ataque português rompe as linhas espanholas e
pulveriza o exército espanhol de D. Luís de Haro que deixa
no terreno mais de 2.000 mortos e alguns milhares de
prisioneiros. As baixas portuguesas foram tão só cerca de
200 mortos.
A primeira batalha da
Restauração fora uma prova de força que pressagiava o futuro
triunfo da independência de Portugal. |
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GUINÉ,
1968 e 1973. Soldados uma vez, sempre soldados!
de Nuno Mira Vaz
Lisboa, Tribuna («Batalhas de
Portugal»), 2003
95 págs., € 22,00 |
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A luta travada na Guiné entre
Forças Armadas Portuguesas e os guerrilheiros do PAIGC,
apesar de não registar muitas acções militares com expressão
significativa, é geralmente recordada com a mais dura de
quantas se travaram no antigo ultramar português.
Neste contexto, o heliassalto
em Cafal-Cafine e a demorada e complexa acção naval,
terrestre e aérea montada para libertar Guidaje, fornecem,
na diversidade da sua concepção, duas imagens expressivas da
intensidade dos combates e dos sacrifícios exigidos aos
soldados portugueses.
Na Operação Ciclone II, em
Fevereiro de 1968, um comboio fluvial de rotina serviu de
isco ao lançamento de duas companhias de pára-quedistas
sobre uma unidade do PAIGC instalada em abrigos preparados,
tendo as tropas portuguesas iniciado um combate de
aniquilamento do bigrupo inimigo.
Em Maio e Junho de 1973, a
Operação Ametista Real e todos os outros combates travados
para romper o cerco montado a Guidaje ocorreram numa época
em que se registavam severas limitações aos meios aéreos,
sendo o desfecho da guerra cada vez mais incerto. Ao fim de
um mês e meio de combates, as baixas das duas partes foram
bastante severas e, sabe-se hoje, equiparadas. |
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ALJUBARROTA, 1385. A Batalha Real
de João Gouveia Monteiro
Lisboa, Tribuna («Batalhas de
Portugal»), 2003
127 págs., € 22.00
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Dia 14 de Agosto de 1385.
Instalado, desde manhãzinha, no extremo norte do planalto de
S. Jorge, um exército anglo-português sob o comando de D.
João I e de Nun'Álvares Pereira aguarda a poderosa hoste de
D. Juan I de Castela, que, reforçada por um forte
contingente francês, viaja de Leiria para sul, rumo a
Lisboa. A estratégia é clara: o inimigo não poderá passar
sem dar batalha. A táctica, essa, é de inspiração inglesa e
bem à medida do século XIV: escolher uma boa posição,
fortificá-la, adoptar uma postura defensiva, apear todos os
combatentes e tirar partido do poder de tiro de arqueiros e
besteiros. O comando militar português não se enganou: na
batalha entre os dois reis que se seguiu (o que não era
vulgar na Idade Média) a chacina foi tremenda, cobrindo
Castela de luto até ao Natal de 1387. |
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Les expéditions françaises en
Portugal de 1807 a 1811
de Michel Molieres
Publibook, 2002.
Livro de bolso: 440 págs., €
37,00
Versão electrónica (PDF): €
18,50
ISBN: 2748316363 |
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Napoléon a toujours fasciné
écrivains et lecteurs. Mais les grands hommes ne sont pas
les seuls à faire l’histoire. Les champs de bataille sont le
terrain d’affrontements d’hommes et de peuples à la force et
au courage sans égal. Cet ouvrage retrace l’une des
expéditions les plus belliqueuses de Napoléon, celle qui le
conduisit au Portugal entre 1807 et 1811. Il décrit les
étapes, analyse les avancées militaires, le personnel de
l’Empire, les réactions des peuples. Il montre comment la
résistance portugaise cassa le ressort moral et la capacité
de réaction des troupes impériales. Après Baylen, Vimeiro,
Talavera, Busaco et Torres Vedras, l’étoile de l’empereur ne
cessa de pâlir. Le rêve napoléonien s’écroule… |
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Campagnes en Espagne et au
Portugal, 1808 - 1814
de Marcel Nicolas
Editions du Grenadier, 2001
218 págs., € 33,50
ISBN: 2914576013
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Quiconque veut savoir ce qu'a
été pour l'armée française l'Espagne de 1808 à 1814 doit
lire les souvenirs du capitaine Marcel. Les faits que relate
l'auteur produisent une impression si forte, que l'on ne
peut plus les oublier.
Officier d'élite, Marcel se
bat avec une intrépidité inouïe. Il raconte les souffrances
physiques et morales éprouvées par le soldat, la cruauté des
hommes, la faiblesse des uns, l'héroïsme des autres. Grand
séducteur, il révèle aussi les amours passagères qui
ponctuent sa vie militaire et qui humanisent son récit.
Pour avoir été au contact de
la sauvagerie de cette guerre et pour l'avoir décrite sans
ostentation ni volonté de dissimulation, le témoignage de
Marcel est à classer parmi les meilleurs écrits sur cette
période. |
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Peninsula Years: Britain's
Redcoats in Spain and Portugal
de D.S. Richards
Pen & Sword Books / Leo
Cooper, 2002
Cartonado:
239 págs., £19.95
ISBN: 0850529190 |
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The Peninsular Campaign was
conducted over terrain ranging from the sun scorched plains
of Andulusia to the picturesque snow covered passes of the
Pyrenees. Drawing on the experiences and observations of
fifty-six officers and men who fought during the years 1808
to 1814, The Peninsual Years is a thrilling and fast moving
narrative of the bloody campaigns in the Iberian Peninsula,
as well as showing insight into the everyday hardships
common to the ordinary British redcoat. The contrary nature
of the infantryman of that time is effectively illustrated
in the long and arduous retreat to Corunna with its
accompanying scenes of drunken and licenscious behaviour
yet, when the occasion called for it, he was capable of
outstanding feats of suicidal bravery as demonstrated at
Albuera or in the murderous assault against Badajoz
Wellington may have referred to the men under his command as
scum, but without their fortitude, bravery and endurance he
knew that Spain would never have been swept clean of
France's elite divisions, thus paving the way for Napoleon's
eventual downfall and defeat. |
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The Spanish Ulcer: A History
of Peninsular War
de David Gates
Da Capo Press, 2001
576 págs.,
$20.00 (EUA)
ISBN: 0306810832 |
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A Guerra Peninsular em Espanha e
Portugal foi o mais duro conflito europeu em todo o século
19. De 1808 a 1814, soldados e guerrilheiros espanhóis, ao
lado das forças britânicas comandadas por sir John Moore e
pelo duque de Wellington, combateram as tropas de Napoleão
em toda a Península Ibérica. Napoleão considerou a guerra
tão insignificante que poucas vezes se preocupou em
dirigi-la, apoiando-se nos seus marechais lançando ao mesmo
tempo a desastrosa campanha da Rússia, em 1812. A Guerra
Peninsular acabou com a derrota total da França, e em 1813 o
exército de Wellington atravessou os Pirinéuss e invadiu a
França. O que Napoleão chamou da «Úlcera espanhla» ajudou
decisivamente a fazer ruir o regime imperial em França. Este
é um relato dessa guerra que foi enfraquecendo os exércitos
napoleónicos e preparou a derrota final de Napoleão em
Waterloo. |
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