Localizadas a norte, nas muralhas da cidade (alta) de Salvador, no litoral do atual Estado da Bahia.

Trata-se de uma das portas de acesso à primeira Capital. Citadas por Souza (1885), integravam a linha de fortificações erguidas na segunda metade do século XVI, para defesa da cidadela de Salvador (vide Forte de Santo Antônio Além do Carmo).

Barreto (1958) complementa que se tratava de obra complementar de defesa, protegendo o acesso norte à (então) Capital, conhecido como Castelo das Portas do Carmo. Em posição dominante sobre uma colina, inicialmente uma bateria em faxina e terra, foi reconstruído em alvenaria a partir de 1613, à época do Governo Geral de D. Gaspar de Souza (1613-17). Compreendia dependência para o Corpo da Guarda, terrapleno e parapeito. Estava guarnecido por um Tenente, dois Sargentos, 20 soldados e um Tambor, e artilhado por cinco peças de ferro. O mesmo autor atribui a demolição da estrutura ao governo de D. Rodrigo José de Menezes.

Localizado na praia entre a cidade baixa e a ponta de Monte Serrat, protegendo o ancoradouro e a aguada das embarcações em Àgua de Meninos, em Salvador, no litoral do Estado da Bahia.

Citado por Souza (1885), trata-se de um reduto vizinho ao Forte de Santo Alberto, erguido no início do século XVII, conquistado pelas tropas holandesas de Nassau em 1638, e arrasado em seguida.