Em 1532, teve início a
colonização da área onde hoje se encontra o Estado de São Paulo, com a fundação
da vila de São Vicente, a mais antiga do Brasil, por Martin Afonso de Sousa. Até
o século XIX, a economia da região baseou-se na agropecuária de subsistência.
Essa base agrícola, calcada na cultura cafeeira, juntamente com as condições
favoráveis à obtenção de energia elétrica e a qualificação profissional dos
imigrantes europeus, principalmente italianos, compuseram os fatores
fundamentais, que permitiram o acúmulo de capital e o fornecimento de
matérias-primas para o rápido desenvolvimento da região. O café tornou-se o
responsável pelo crescimento da população, propiciando também a extensão das
estradas de ferro. A proximidade entre o principal centro consumidor de produtos
- a cidade de São Paulo - e o porto de Santos forneceu condições excelentes para
o desenvolvimento de todo o Estado, que comanda, ainda hoje, a vida econômica do
país.
O processo de urbanização no Estado intensificou-se a partir do final do século
XIX, quando a região começou a receber migrantes de outros locais do Brasil,
tornando-se centro de uma ativa propaganda política republicana. No início do
século XX, São Paulo detém, junto com o Estado de Minas Gerais, o controle da
política brasileira, situação que se mantém até a Revolução de 1930, que coloca
fim à liderança da oligarquia cafeeira. Inconformada com seu afastamento do
poder, a oligarquia desencadeia a Revolução Constitucionalista de 1932, na qual
os paulistas foram derrotados.
Fonte:
www.mre.gov.br