
Mandado edificar por D.
Afonso, oitavo Conde de Barcelos e Primeiro Duque de Bragança, filho
legitimado de D. João I e genro de Nuno Álvares Pereira pelo seu
casamento com D. Brites Pereira.
O Paço comunicava com a torre de defesa pelo sul e com a Igreja da
colegiada pelo Norte.
Crê-se ter sido destruído aquando do terramoto de 1755 ou por volta do
ano de 1800, apenas se conservando algumas paredes e a alta chaminé de um
dos seus fogões de sala. Estas ruínas, doadas a Barcelos em 1874 por D.
Carlos, servem actualmente de museu arqueológico.

Da colecção existente são de salientar:
- Um marco da Casa de Bragança do Século XVIII;
- Restos do demolido convento românico do Banho (séculos XII
e XIII);
- O famoso cruzeiro-padrão do Senhor do Galo, do século XIV,
proveniente do Areal de Cima, em Barcelinhos, que simboliza a bem
conhecida lenda do galo de Barcelos;
- O tampo da mesa judiciária, medieval, do couto de Manhente;
- Várias campas e arcazes tumulares, todos medievais e alguns
brasonados; uma coluna e um capitel pré-românicos, provenientes da
Igreja de S. Pedro de Alvito;
- Uma pia de água benta (século XIV) e um lavabo (século
XVIII) procedentes da antiga matriz, várias pedras de armas nacionais
(século XVIII), de domínio (Barcelos, século XVI) e de família;
- Restos da igreja românica de Rio Covo;
- O túmulo românico de Domingos Pires de Sequeira, datado de
1248;
- Restos arquitectónicos românicos e moçárabes da igreja do
Convento da Várzea; um cruzeiro do Senhor dos Aflitos, pintado, com o
Cristo imberbe, do século XVIII, que pertencia ao Convento das Bentas
de Pedra do Couto;
- Alminhas do Século XVIII, com o painel furado por uma bala
durante as invasões francesas; vários painéis de azulejos, alguns
com panorâmicas antigas de Barcelos; o arco gótico do portal da
igreja do Convento de Chavão,
...e muitas outras relíquias artísticas dignas de apreço.
Outras Vistas do
Castelo de Barcelos |
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O Interior do
Castelo... |
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