Voltar à pagina inicial
        Busca Mundial Busca Portugalweb.net
        Busca Mundial Busca Portugalweb.net
Uniformes
Uniformes
«««««««««««««













 
Forças Expedicionárias a Moçambique 1894 a 1895

ARMAMENTO

OFICIAIS

ARTILHARIA, CAÇADORES, INFANTARIA E CAVALARIA


- Revólver Abbadie m/1878, fig. 104.
 
Figura 104
- Estojo m/1878, fig. 105, para revólver.
 
Figura 105
- Fiador m/1886, fig. 106, para revólver sendo: o nº 1 de cordão de seda (geralmente preto) e o nº 2 de lã (geralmente branco).
 
Figura 106
- Fiador, m/1892, fig. 107, de liga de seda ou algodão branco para espada.
 
Figura 107

 

ARTILHARIA E CAVALARIA

- Espada e bainha, m/1892, fig. 108 de ferro polido.
 
Figura 108


CAÇADORES E INFANTARIA

- Espada com bainha e braçadeiras de ferro polido, copos ourados, m/1892, fig.109.
 
Figura 109

 

ARTILHARIA

Narra-nos, António Ennes, " (…) Era variadíssima (a artilharia) e nas sua atrelagens figuravam todas as espécies zoológicas aplicáveis à tracção, engenhosamente aproveitadas e adestradas pelo capitão Couceiro, que, como Freire de Andrade, sabia acomodar-se às circunstâncias e fazer a guerra como era possível. Pacíficos jumentos, que já tinham largado o pelo lá pelas matas da fronteira do Transval, puxavam as metralhadoras; as peças de montanha (B.E.M.) iam a varais, com duas muares cada uma; duas juntas de bois tiravam o canhão-revólver, com o seu armão; as Gruson tinham sido engatadas a carros de munições, arrastados por duas juntas. Numa parada, aquela tralhoada parceria grotesca, no mato, em serviço de campanha, era um prodígio do brio, do esforço, da vontade de ir para diante, de quem a organizara (…)"

- Canhões Gruson de tiro rápido de 37mm.

- Canhão-revólver Hotchkiss

- Metralhadoras Nordenfelt de 11mm, fig. 110 e111.

Figura 110
Figura 111

- Peças de fabrico português B.E.M. (Bronze, Estriada, Montanha) de 7cm, m/1882, fig.112 e 113. Por se tratar de uma peça portuguesa poderemos acrescentar que o seu tubo de bronze pesava 95 kg., atirando granadas explosivas de 3,7 kg. a um alcance de " A + 17 graus: 3000m., fig. 112 e 113.

Figura 110
Figura 111

Foi a partir de 1879 que se iniciou o fabrico deste material, o primeiro em Portugal a ser de retrocarga. A culatra móvel, de aço Krupp, era igualmente fabricada no Arsenal do Exército.

 

MATERIAL DE ACAMPAMENTO E BIVAQUE

" (…) Ao todo havia… as cantinas das unidades expedicionárias, por sinal bem pouco resistentes. Barracas, abrigos de qualquer sistema ou padrão, nenhuns figuravam nos inventários da administração militar; e, todavia, era bem certo que as forças haviam de pernoitar, de estacionar, nas margens húmidas do Incomati. Paciência, improvisar-se-iam mussaças (cabanas de mato)! Mas era indispensável, ao menos, que quando as praças se deitassem pudessem meter entre o corpo e a terra, ensopada pelo relento ou pela chuva, alguma coisa que as defendesse de biliosas e de reumatismo, e que essa coisa fosse facilmente transportável. O que havia de ser? Cauchu, oleado encerado, não se encontrava na cidade. Caldas Xavier alvitrou que se fizessem a toda a presa lençóis de algodão cru, e se tornassem impermeáveis embebendo-os numa dissolução de alúmen e acetato de zinco (…) aprontaram-se uns 800 lençóis em poucos dias, e cada soldado teve ordem de levar o seu, na marcha, envolvendo o capote enrolado (…).
In: A Guerra de África em 1895, por António Ennes.

Página seguinte>>>

<<<Página anterior


 

Viriatus é uma marca registada da Arte Vila - 2001 todos os direitos reservados