CAMPANHAS DO ROUSSILLON E CATALUÑA
A Revolução Francesa e
a morte de Luís XVI tinham provocado uma coligação
de quase toda a Europa contra a França. Declarada
a guerra entre esta nação e a Espanha,
exige-nos esta última que lhe enviemos os reforços
a que se julgava com direito, conforme as cláusulas
do tratado anteriormente assinado.
Em consequência das exigências
do governo de Madrid, foi organizada uma Divisão
Auxiliar Portuguesa, sob o comando do tenente-general
João Forbes Skellater, e com oficiais de diversas
categorias, na totalidade de "provada perícia
e valor, ricos de de-voção pela Pátria
e pelos seus Nobres Deveres de Soldados."(
)
Foram estes reforços, solicitados
por Espanha, fixados numa Divisão de cinco mil
homens constituída por seis Regimentos de Infantaria,
duas Companhias de Artilharia e um Corpo de Engenheiros.
Estas forças abandonaram o Tejo no dia 20 de
Setembro de 1793, seguindo a bordo de catorze transportes
escoltados por cinco navios de guerra.
Na manhã de 9 de Novembro as forças desembarcam
no porto de Rosas, na Catalunha. O Tenente-general Forbes
desembarcou no dia seguinte e as forças foram
acampar perto de fortaleza de Rosas, iniciando a marcha
no dia 11 para os Pirinéus, dando-se assim inicio
à campanha.
REGIMENTOS DE INFANTARIA QUE PARTICIPARA NA CAMPANHA
E O NOME DOS RESPECTIVOS COMANDANTES
- 1º Regimento do Porto, Marechal-de-Campo,
José Correia de Mello.
- 2º Regimento do Porto, Marechal-de-Campo,
D. João Correia de Sá.
- Regimento de Peniche, Coronel António
Franco de Abreu.
- 1º Regimento de Olivença,
Coronel João Jacob Mestral.
- Regimento de Freire, Coronel Gomes
Freire de Andrade.
- Regimento de Cascais, Coronel Francisco
de Mello da Cunha Menezes,
(Monteiro-Mór do Reino)
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