Forte de Nossa Senhora do Monte do Carmo (Espírito Santo)
Entre 1674 e 1675, o baiano Francisco Gil de Araújo adquiriu a
Capitania do Espírito Santo a seu capitão donatário Antônio Luís
Gonçalves da Câmara Coutinho, por 40 mil cruzados (OLIVEIRA,
1975:157). Durante a sua administração (1678 a 1682), entre as
melhorias que promoveu no tocante à defesa, fez terminar as
obras desta fortificação (op. cit., p. 160).
O vice-rei e capitão-general de mar-e-terra do Estado do Brasil,
D. Vasco Fernandes César de Meneses (1720-1735), comissionou o
engenheiro Nicolau de Abreu Carvalho para proceder aos reparos
necessários às fortificações da baía do Espírito Santo, entre as
quais esta (OLIVEIRA, 1975:188). SOUZA (1885), embora tendo
considerado 1730 como o ano da sua construção, deu-o artilhado
com dez peças (op. cit., p. 100). A informação correta consta no
título de uma planta colorida, no Arquivo Militar do Rio de
Janeiro:
"Planta e prospeto do Forte de Nossa Senhora do Monte do Carmo,
um dos que defendem a marinha e vila da Vitória. Nele se acham
montadas sete peças de ferro e três pedreiros de bronze; sobre o
portão está escrito: - Este forte mandou aperfeiçoar o Exmo. Sr.
Conde Vice-Rei, ano de 1730. Levantada por José António Caldas
em 1766." (MARQUES, 1878:31)
BARRETTO (1958) complementa que este forte apresentava planta no
formato de um polígono estrelado, tendo estado artilhado com
quatro peças antecarga de alma lisa, e quatro morteiros (ou
trabucos), sem precisar a época (op. cit., p. 192).
SOUZA (1885) cita uma informação do general Antônio Eliziário (tenente-general
graduado Antônio Elzeário de Miranda e Brito) que, em 1841,
dava-o, como completamente arruinado (op. cit., p. 100).
Também foi conhecido como Forte da Vila.
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