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Forte Pauxis

 

Passear pelas ruas de Óbidos é voltar no tempo. Cada um de seus monumentos conta um pouco da história da cidade, fundada por volta de 1697. O Forte Pauxis, símbolo da fundação do município, é um desses prédios históricos. Exatamente onde existia uma tribo de índios, a dos Pauxis, foi erguido o forte, que pode ser avistado por aqueles que chegam de barco em Óbidos. O ponto era estratégico para a consolidação do domínio português na Amazônia por ser ali a parte mais estreita do Rio Amazonas (1,8 km) e mais profunda também (cerca de 75 m). A partir da construção do forte, qualquer embarcação que por lá passasse era intimada a parar para a cobrança do dízimo devido à Coroa Real Portuguesa.

Do Forte Pauxis é possível ainda avistar a Serra da Escama, onde foi erguida a Fortaleza Gurjão, construída para guarnecer e defender a região dos invasores. Além do fator histórico, a serra, com sua floresta ainda intocada, é uma excelente opção para os amantes de aventura.

Outro importante símbolo de valor histórico para o município é o Quartel do Exército onde serviu o então tenente Leônidas Cardoso, pai do presidente FHC, após o movimento do Tenentismo.  Sua construção, que data de 1909, foi tombada em 1998 pelo Governo do Estado como Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural. A Igreja de Nossa Senhora de Sant´Ana é outro marco da colonização religiosa portuguesa em Óbidos. Por influência dos religiosos dos Capuchos da Piedade, irmandade vinda da cidade do Porto para catequizar os índios Pauxis, a santa foi escolhida como protetora da região e para ela foi erguida uma igreja em fevereiro de 1827. Também para homenageá-la é realizado, todos os anos, no segundo domingo do mês de julho, o Círio de Sant´Ana. O evento reúne centenas de romeiros da cidade e de municípios vizinhos.

A Capela do Bom Jesus, erguida na parte mais alta da cidade, nasceu de uma promessa dos obidenses e foi testemunha de um dos episódios históricos mais importantes da Amazônia: a Cabanagem, movimento que aconteceu entre os anos de 1831 e 1840, deixando milhares de mortos. Os cabanos chegaram em Óbidos depois de terem tomado Santarém, Monte Alegre e Alenquer, cidades vizinhas ao município. Em Óbidos, eles tiveram permissão de desembarcar depois de se anunciarem como "amigos", porém, na calada da noite, tomaram o Forte e apossaram-se de armas. Houve saques e assassinatos. Sob o comando do Padre Raimundo Sanches de Brito e de seu irmão, também religioso, Antônio Manuel Sanches de Brito, os rebeldes foram expulsos. Como promessa, os obidenses decidiram erguer a capela para que a cidade fosse poupada de novos ataques cabanos.

Os belos casarios bem ao estilo português também estão no roteiro histórico de Óbidos. Há dezenas deles por toda a cidade. Alguns, localizados nas esquinas, servem de comércio, outros são mantidos como residências. Por causa de suas edificações de origem lusitana, Óbidos é considerada a cidade mais portuguesa na linha do Equador.

http://www.pa.gov.br/conhecaopara/obidos.asp

 

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