ARMAMENTO
O armamento que o nosso Exército possuía
no início do conflito era muito variado e de
diversas origens, e que devido à diversidade
dos países de origem, aliando a isso a variedade
de calibres tornava-se a sua manutenção
difícil e com custos elevados, havendo, por vezes,
dificuldade em obter sobressalentes, porque algumas
já nem se fabricavam.
Neste sentido podiam-se ver:
ESPINGARDAS
MAUSER, m/937, fig. 40 e 41.
FN/FAL, m/961, fig.
42 (sem ou com bipé) |

Figura 42
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G-3, m/961 (guarda-mão
e coronha em madeira) e m/963, fig. 43, 44 e 45
que substituiu os componentes em madeira por baquelite
rígida, ainda havia um modelo com bipé,
fig. 46 e 47. |

Figura 43
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Nota:
Um dos problemas que se levantaram logo que começaram
as hostilidades, foi o facto de nós não
possuirmos uma espingarda automática, neste sentido
em 1961 foram adquiridas com a máxima prioridade
dois lotes de espingardas automáticas FN/FAL
e G-3. Como foi necessário
optar pela fabricação em Portugal de uma
dessas duas marcas e após uma boa prestação,
optou-se por adquirir a patente, à Republica
Federal da Alemanha (RFA), da espingarda automática
G-3, que foi considerada a "Rainha da Picada"
e o seu sucesso foi de tal modo que ainda hoje, embora
já ultrapassada, se encontra ao "serviço"!
METRALHADORAS
No início havia uma grande variedade
de metralhadoras:
MADSEN, m/930/41, fig. 48 e 49 (pelotões
de apoio a companhias)
BREDA, m/938, fig. 50 e
51 (pelotões de metralhadoras dos batalhões)
DREYSE, m/938, fig.
52 (secções de atiradores) |

Figura 52
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STEYR, m/938, fig.
53 |

Figura 53
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MG-42, fig. 54 |

Figura 54
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Nota:
As metralhadoras MADSEN eram utilizadas pelas tropas
de cavalaria, assim como a DREYSE passou a fazer parte
dos esquadrões Daimler.
Poderemos afirmar, sem a menor dúvida,
que a metralhadora preferida foi a MG-42, mesmo depois
do aparecimento da HK-21, ninguém as quis trocar
por estas.
PISTOLAS-METRALHADORAS
- FBP, m/947 de tiro automático.
- FBP, m/961, fig. 56, 57 e 58 (fazia,
também, tiro semi-automático)

Figura 56
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Figura 57
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Figura 58
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Nota:
As pistolas-metralhadoras foram muito pouco utilizadas
e praticamente só no início da guerra,
embora em 1970 ainda se encontravam nos depósitos
dos aquartelamentos, em África, e quem quisesse
podia utilizar, mas ninguém as queria.
PISTOLAS
PARABELLUM, m/943,
fig. 59. |

Figura 59
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WALTHER, m/961, fig.
60. |

Figura 60
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Nota:
As pistolas Walther substituíram as Parabellum.
LANÇA-GRANADAS-FOGUETE
(BAZUCA)
- 60mm, m/955.
- 89mm, m/952, fig. 61.
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Figura 61
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MORTEIROS
US M2 de 60mm, m/952,
fig. 62. |

Figura 62
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BRANDT de 81mm, m/937,
fig. 63. |

Figura 63
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- US M2 de 107mm, m/951.
- 120mm.
MORTEIRETE de 60mm,
fig. 64. |

Figura 64
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CANHÕES SEM RECUO
- 57mm, fig. 65. |

Figura 65
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Nota:
Embora se afirme que só existiam na Guiné,
o da figura acima indicada foi fotografado em Moçambique
(Nambude) no ano de 1971.
ARTILHARIA
ÓBICE DA 75/18 Mod.34, obus (montanha)
M 75mm, m/940, fig. 66 e 67.
10,5cm LEICHTE FELDHAUBITZE
18R, obus R 105mm, m/941/52, fig. 68 |

Figura 68
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Q.F. - 25 PR MARK II,
obus de 88mm, m/943-46, com o respectivo atrelado
para munições, fig. 69, 70 e 71. |

Figura 69
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- Ordenance QF 4.5 inch Gun MK II, peça
de 114mm, m/946.
Ordenance BL 5.5 inch
Gun MK 2, obus de 140mm, fig. 72, 73 e 74. |

Figura 72
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- Peça AA de 40mm, m/942.
- Peça AA de 40mm, m/942-B.
- Peça AA de
20mm, CHK1, m/953, fig. 75. |

Figura 75
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