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Uniformes
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Lusitanos

ARMAS DEFENSIVAS

COETRA, PELTA ou PELTRA
Escudos redondos, côncavos exteriormente, com dois pés de diâmetro feitos de esparto, fig. 1. Eram suspensos ao pescoço por intermédio de correias, sem argolas nem asa para a mão.

Figura 1

ESCUDOS
De couro endurecido ao fogo, geralmente pintados, fig. 2

Nota:
No que diz respeito ao formato dos escudos uns dizem que eram redondos com dois pés de diâmetro (Estrabão) outros que tinham escudos compridos ao modo dos gauleses (Tito Lívio), fig. 27. Nas estátuas encontradas no nosso país todos tinham escudos pequenos e redondos, fig. 3


Figura 2

Figura 3

PROTECÇÕES PARA O PEITO
Confeccionadas em linho, muito espesso, ou de malha de couro torcido, sendo alguns metálicos ( o que era raro), por vezes utilizavam o perponto, feito de linho almofadado ou com entretela de lã, pespontado, que era utilizado para rebater as pontas das lanças, espadas ou qualquer outra arma aguda.

PROTECÇÕES PARA AS PERNAS
As "ocrêas" eram uma espécie de polainas ou grevas confeccionadas em couro ou tecido, fig. 4

Figura 4

PROTECÇÕES DE CABEÇA

CUDO OU GALEA
Casco simples de forma oval confeccionado em couro, preso ao queixo por uma correia tendo, de cada lado, recortes para deixar passar os cabelos soltos ou as tranças. fig. 5

Figura 5

CASCOS
De cobre ou bronze, uns tinham um orifício no fundo, por onde saía o cabelo ou crinas, fig. 6 e outros em bronze, com duas ou três cimeiras "à grega" ornados de crinas ou penas.

A estas coberturas de cabeça, geralmente eram acrescentadas uma espécie de viseira, em forma de máscara humana, chamada "bucula", que tinha como objectivo defender a cara, fig. 7.


Figura 6

Figura 7

ARMAS OFENSIVAS

FALCATA
Espada curta, à maneira de foice, com fio ou corte, na parte interior, fig. 8.

Figura 8

ESPADA
Começaram por ser de cobre forjado e depois de aço, tinham dois gumes e ponta, com punho de metal e geralmente enriquecidas no pomo com figuras diversas. Algumas eram feitas de uma só peça, de têmpera dura e corte afiado, fig. 9 e 10. Na fig. 11 pode-se ver: (a) espada romana, (b) lusitana.

Figura 9
Figura 10
Figura 11

As espadas eram suspensas por meio de correias em forma de bandoleiras e as bainhas eram de couro ou madeira.

ADAGA
Tratava-se de uma espada mais pequena e que tinha por nome "machoera", fig. 12.


Figura 12

PUNHAL
Era uma espécie de faca " rhanda" com cerca de 20 centímetros de comprimento, fig. 13.

Nota:
Tanto as espada como os punhais foram adoptadas pelas tropas romanas em virtude da sua grande qualidade.


Figura 13
CLAVA
Ou "aclide" arma de madeira muito grossa na extremidade inferior, com cravos ou pregos de ferro pontiagudos, fig. 14. Geralmente era suspensa pelo punho por uma correia grossa ou cadeia.

Figura 14
FUNDA
Instrumento de couro, tripa, crina, junco, esparto, etc., que tinha duas pontas de corda, fig. 15 com a qual se lançavam pedra e outros projécteis. Geralmente as pedras lançadas por estas armas, tinham diversas formas e dimensões fazendo-se o possível para terem formas e dimensões muito aproximadamente iguais. Estas pedras eram transportadas numa bolsa de couro. Um bom fundibulário atirava os projécteis a uma distância bastante razoável e com muita eficiência, conseguia, com facilidade, derrubar o inimigo.

Figura 15

ARMAS DE HASTE

LANÇAS DE ESTOQUE
De madeira com ponta de bronze ou ferro, fig. 16.

SOLIFERRA
Arma de arremesso, toda em ferro, fig. 17.

SUDE
Toda em madeira endurecida ao fogo, para ficar mais rija, e aguçada nas duas pontas, fig. 18.

SANIÓN
Dardo de madeira com ponta de metal, que podia ter diversas formas, fig. 19.

Figura 16
Figura 17
Figura 18
Figura 19

GESSO
Lança armada de um ferro na ponta, constituindo um dardo de grande alcance, extremamente leve, geralmente transportavam-se dois em cada mão, fig. 20

FALARICA
Espécie de chuço muito aguçado, onde uma das extremidades terminava num rolo de estopa impregnada em pez, que era incendiada no momento em que era lançada, fig. 21.

TRAGULA
Dardo muito aguçado cuja lâmina tinha a forma de um anzol, que podia ser de diversas dimensões, fig. 22, os mais pequenos perfurava as couraças com bastante facilidade, este género de arma era muito frequente nas mãos dos atiradores peninsulares.

BIDENTE
Arma cuja extremidade tinha duas lâminas, fig. 23.

Figura 20
Figura 21
Figura 22
Figura 23

TRIDENTE
Ou "trado", arma que tinha na extremidade uma tripla lâmina (espécie de garfo), fig. 24. Quando era lançado com bastante força, penetrava nas protecções do peito com bastante facilidade.

ARPÃO
Arma cuja ponta era farpada, geralmente em madeira endurecida ao fogo, fig. 25.

FALCATA
Arma de haste a que superiormente se aplicava uma espécie de foice ou gadanha, fig. 26.

Figura 24
Figura 25
Figura 26


54A003

 


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