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Uniformes
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Exércitos da reconquista na formação de Portugal 1139 - 1263

ARMAS DEFENSIVAS DOS SARRACENOS

No que diz respeito a este género de armas torna-se extremamente curioso observar que muito deste material acabou por ser adoptado, mais tarde ou mais cedo, pelos exércitos cristãos da Reconquista, embora tal tenha tido mais influência nos territórios que por eles estavam ocupados, assim como o inverso também aconteceu.

ALGALOTA
Espécie de túnica de cores variadas onde os nobres pintavam distintivos, emblemas, frases, etc., fig. 41

A partir do século XIII os exércitos europeus, passaram-na a utilizar, embora mais comprida, dando-lhe diversos nomes como cota de armas, brial, etc., tendo passado a ser armoriadas. Um dos objectivos dessa "túnica" seria a de proteger as cotas de malha dos raios solares e como forma de identificação do cavaleiro.

 
Figura 41

MUSCA
Camisa de pano que cobria e protegia o corpo, tendo mangas em malha de ferro, fig. 42, sobre esta colocava-se a couraça.

 
Figura 42

ZARDIA
Cota de malha que descia sensivelmente até aos joelhos e tinha mangas compridas, fig. 43

 
Figura 43

MAGFAR
Protecção de cabeça em cota de malha, esta podia ser totalmente fechada protegendo toda a cabeça, faces e pescoço, deixando ficar só a cara à mostra. Outros seriam no género do camal, conforme a fig. 44
Figura 44

BOTUTE
Defesa do pescoço em ferro, fig. 45. Curiosamente, entre os exércitos cristãos, esta gola de ferro (gorjal) apareceu sensivelmente no século XIII, quando se começou a substituir as cotas de malha, pelas armaduras, principalmente quando se abandonou o camal.

 
Figura 45

PEITO
Defesa do tronco feito em ferro, utilizava-se por cima da musca, geralmente eram decoradas com baixos e altos-relevos fig. 46, outras levavam uma grande variedade de defesas como a que se pode observar na fig. 47.

Figura 46
Figura 47

COBERTURAS DE CABEÇA
Existia uma grande variedade de capacetes e com as formas mais diversas, havendo-os de metal ricamente cinzelados ou encrostados, outros tinham umas saliências onde ia prender o camal que servia para proteger o pescoço e a face, além de um nasal móvel, fig. 48.

Quase todos eram semi-esféricos, terminando em bico, fig. 49 e 50, podendo ser confeccionados em ferro, couro e outros materiais. Geralmente o turbante, quando o utilizavam, era enrolado à volta dos capacetes.

 
Figura 48
Figura 49
Figura 50

ESCUDOS
Os mouros tinham uma variedade muito grande de escudos que eram fabricados de diversos tipos de materiais como peles e nervos de animais, madeira, etc. Para resistir aos golpes de ponta eram reforçados na sua espessura com várias camadas de couro.


DARCA
Escudo de pequenas dimensões, muito leve e o mais utilizado. Praticamente era a única arma defensiva dos peões e havia-os das mais diversas formas: ovais fig. 51, redondos com pregos e um bico no centro fig. 52, com franjas fig. 53, de feitio irregular fig. 54 e outros como o da fig. 55. Geralmente muito decorados.

 
Figura 51
Figura 52
Figura 53
Figura 54
Figura 55

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