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Um dos combates mais importantes da guerra pela independência de Portugal, travada nos fins do século XIV contra as ambições castelhanas de invadir Portugal. As tropas atacantes, aproveitaram uma questão entre dois importantes fidalgos, Gonçalo Vasques Coutinho, defensor de Trancoso, e Martim Vasques da Cunha, à frente do castelo de Linhares, para entrarem facilmente por Almeida, passarem rapidamente a Pinhel e Trancoso e chegarem a Viseu. Quando D. João I e Nuno Álvares Pereira, tomaram conhecimento da aflitiva situação, trataram de tomar providencias para resolver a questão entre os dois nobres. Feitas as pazes, organizou-se muito rapidamente um exército. O castelhano Castanheda, conhecendo já a táctica de Nuno Álvares reorganizou a sua ofensiva, a tal ponto que, todo o exercito português parecia fraquejar. Os cavaleiros perseguiam os peões fugitivos e recomposta a formação, a batalha prosseguiu durante todo o dia e a valentia dos Portugueses levou a melhor. Graças a essa vitória, os Portugueses tomaram consciência da sua força.

História da Batalha

 

Um dos combates mais importantes da guerra pela independência de Portugal travada nos fins do século XIV contra as ambições castelhanas. Este encontro contribuiu para a grande vitória de Aljubarrota, porquanto fortaleceu o ânimo dos Portugueses e os tornou confiantes na sua capacidade de luta. Já em 1384, Trancoso e outros castelos haviam tomado voz pelo Mestre de Avis e transformaram, assim, a Beira no alvo preferido dos ataques inimigos; comandados pelo Infante D. João, filho do Rei D. Pedro e de D. Inês de Castro, os Castelhanos cercaram Trancoso, que não se rendeu. Enquanto, o rei de Castela continuava a preparar a grande invasão de Portugal pela fronteira de Badajoz; seguiria daí para Lisboa, onde já deveria ter chegado a frota que simultaneamente cercaria o Porto. Este projecto inicial foi alterado em Maio de 1385, quando Castela ordenou a invasão de Portugal pela Beira. As tropas atacantes comandadas por João Rodrigues de Castanheda, aproveitaram uma questão entre dois importantes fidalgos, Gonçalo Vasques Coutinho, defensor de Trancoso, e Martim Vasques da Cunha, à frente do castelo de Linhares, para entrarem facilmente por Almeida, passarem rapidamente a Pinhel e Trancoso e chegarem a Viseu. Embora não atacassem os castelos, incendiavam, pilhavam e aprisionavam. D. João I e Nuno Álvares Pereira, ausentes na zona entre Douro e Minho, tomaram conhecimento da aflitiva situação, e o rei, entretanto em Guimarães, pediu a João Fernandes Pacheco, guarda-mor e alcaide de Ferreira, que sanasse a desavença entre os dois nobres, se necessário até a troco de dinheiro. Feitas as pazes, toda a nobreza daquela região cooperou activamente na defesa e organizou-se muito rapidamente um exército. Comandado por Gonçalo Vasques Coutinho, este colocou os seus homens na veiga do Trancoso, «a meia légua pequena da vila», por onde os castelhanos teriam obrigatoriamente de passar. Entretanto, como estes não pareciam muito dispostos a combater, afastaram-se da veiga, os Portugueses não desistiram e foram ao seu encontro junto à igreja de São Marcos. Este combate deu-se nos primeiros oito dias de Junho de 1385. Castanheda conhecia a táctica de «pé-terra» usada por Nuno Álvares em Atoleiros e sabia que na muralha de lanças dos peões portugueses se desmoronaria a cavalaria castelhana. Como o exército era composto por cavaleiros, besteiros e homens de pé, Castanheda usou uma estratégia diferente; fez desmontar os 400 homens de armas e só os cavaleiros combateram montados. Nuno Álvares manteve a formação habitual, mas os peões muitos deles lavradores recrutados à pressa, mostravam-se desanimados; todo o exercito parecia fraquejar, atemorizado pela superioridade numérica dos Castelhanos. Estes exultavam e avançavam rapidamente. Os cavaleiros perseguiam os peões fugitivos, que preferiam retroceder; recomposta a formação, a batalha prosseguiu durante todo o dia e a valentia dos Portugueses levou a melhor. Consumada a vitória, não se embargou a fuga de alguns castelhanos, para que espalhassem o pânico entre os seus, contando-lhes como combateu a lusa gente. Do exército português morreram apenas alguns «peões medrosos». Segundo Fernão Lopes, foi a «melhor ferida batalha entre Portugueses e Castelhanos de quantas houveram em toda a guerra». Graças a essa vitória, os Portugueses tomaram consciência da sua força. Além deste aspecto, também no plano económico o triunfo teve grande significado: os prisioneiros foram soltos, não houve resgate a pagar e o vultuoso saque que o inimigo amontoara não pôde seguir para Castela

Nuno Santos - © 2003  Direitos Reservados

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