Filho do Imperador
Carlos V e de
Isabel de Portugal,
governou um vasto território
integrado por
Aragão,
Castela,
Catalunha, Ilhas
Canárias,
Maiorca,
Navarra,
Galiza e
Valência,
Roussillon,
Franco-Condado,
Países Baixos,
Sardenha,
Córsega,
Sicília,
Milão,
Nápoles, além de
territórios ultramarinos na
África (
Orão,
Túnis, e outros), na
América e na
Ásia (
Filipinas).
Em termos de política
externa, obteve uma
significativa vitória contra
os turcos-otomanos na
Batalha de Lepanto
(1571).
A
25 de Julho de
1554, tornou-se
Rei de Inglaterra
através do seu casamento com
Maria I de Inglaterra. O
projecto de
união pessoal dos dois
países falhou com a morte de
Maria em 1558, antes de ter
tido um filho de Filipe.
Em guerra contra a
França, obteve vitórias
nas batalhas de
Saint-Quentin (1557) e
Gravelines (1558).
Em 1580, a morte do
Cardeal-Rei
D. Henrique
permitiu-lhe, após luta
armada com seu primo
D. António (que já
reinava em Portugal e apesar
da
Legitimidade de D. António),
anexar
Portugal (e territórios
ultramarinos) às suas já
vastas possessões,pois
descendia do rei
Manuel I, através da sua
mãe, a princesa Isabel de
Portugal, filha do rei D.
Manuel. Filipe não procurou
intervir na política interna
de Portugal e entregou o
governo do país a um
português de sua confiança.
Interesses económicos e
religiosos levaram a
guerras contra os
Países-Baixos,
conduzindo à emancipação da
Holanda, da
Zelândia e do restante
das Províncias Unidas. O
mesmo ocorreu com relação à
Inglaterra, vindo a perder a
Invencível Armada
(1588), golpe de que a
Espanha não se recuperaria.