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ceuta 1415
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alccer - ceguer1458
-
tnger 1471
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arzila 1471-
Larache1471
-
mamora 1515
Al Mahdiya1515
-
azamor 1513
-
mazago 1514
-
safim 1507 -
aguz 1507 -
essaouira
mogador 1506
-
s.cruz do cabo guer 1505
A
arquitetura portuguesa em Marrocos
Ao longo de
350 anos, Portugal manteve a sua presena em
terras de Marrocos, ocupao iniciada com a
conquista de Ceuta em 1415 e apenas concluda com
a retirada de Mazago em 1759, por ordem do
Marqus de Pombal. Esta
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ocupao
exerceu-se sobretudo na linha costeira, onde foram
construdas vrias fortalezas, cujos vestgios
perduraram at aos nossos dias nalguns casos,
tendo desaparecido completamente noutros. A
seleco que se segue incluiu os mais importantes
vestgios lusos no territrio de Marrocos,
seguindo uma ordem geogrfica de Norte para Sul,
podendo constituir o embrio de um itinerrio
turstico-cultural atravs do qual possam ser
aprofundadas as relaes entre estes dois povos
que a histria, mais do que a geografia, tornou
to prximos.
As
principais conquistas lusas em terras marroquinas
Ano da ocupao
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Fortaleza, Praa
ou Castelo |
Observaes /
Outros monumentos existentes |
Ano do abandono |
1415 |
CEUTA
(foi sede episcopal)
|
hMesquita/Igreja
de N. Sra. da Assuno
hIg.
de Sta. M. de frica
hIg.
do Esprito Santo
hIg.
S. Sebastio
hIg.
de Santo Antnio
hConvento
de N. Sra. do Socorro
h
7 outras capelas
|
1640 |
1458 |
ALCCER CEGUER
|
hForte
no Monte Seinal
hMesquita/Ig.
de Sta. M. da Misericrdia
hIg.
de S. Sebastio
hAntigo
Hammam que serviu de arsenal ou priso
hEscavaes
da Casa do Municpio e vrias outras casas
|
1550 |
1471 |
TNGER
(foi sede episcopal)
|
Teve 9 igrejas e a
catedral era dedicada a N. Sra. da Conceio
|
1661 |
1471 |
ARZILA1 |
hMonumental
torre de menagem da praa de Arzila
hTeve
dois templos, ambos desaparecidos |
1550 |
1515 |
Tentativa de
construo da fortaleza de MAMORA |
Junto foz do rio
Cebu, perto da cidade de Mahdia, revelou-se um
desastre que marcou o incio do declnio luso
em terras marroquinas |
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1
A
negrito assinalam-se as fortificaes melhor
conservadas, bem como as construes de maior
monumentalidade.
1513 |
AZAMOR
|
hMesquita
transformada em igreja
hNova
igreja construda posteriormente
hDois
conventos
hPalcio
do Capito
hPonte
sobre o rio Oum er Rbia |
1541 |
1513 |
MAZAGO
|
hPoderosa
fortaleza e sua cisterna
hIg.
de N. Sra. da Assuno
hIg.
de S. Sebastio
hExistiram
5 igrejas e vrias capelas, para alm do
casario |
1759 |
1508 |
SAFIM
(foi sede episcopal)
|
hCastelo
do Mar
hVestgios
da catedral (cabeceira, capela
colateral) |
1541 |
1506 |
Castelo Real em
MOGADOR |
Era o porto martimo
mais prximo de Marraquexe, mas o Castelo
desapareceu |
1510 |
1505 |
AGADIR |
Castelo de Santa
Cruz do Cabo de Guer |
1541 |
4No
campo literrio, so escassas as tradues de
obras de autores nacionais para o rabe. Apenas em
2001, foi concluda a traduo para o rabe a
partir do espanhol da obra O Livro do
Desassossego, do poeta portugus Fernando
Pessoa, realizada pelo poeta marroquino Mehdi
Akhrif. Em Marrocos, a editora de Fernando Pessoa
o prprio Ministrio da Cultura e Comunicao,
em Rabat.
Na Tunsia,
alguns poemas de Fernando Pessoa, traduzidos para
o rabe a partir do francs, foram dados a
conhecer atravs da Editora Armand Guibert,
sediada em Tunis.
4No
mundo cinematogrfico, a divulgao da produo
portuguesa tem sido feita exclusivamente por
intermdio dos ciclos de cinema organizados pelos
Centros Culturais portugueses. Alguns filmes e
documentrios de produo nacional foram filmados
parcialmente num ou outro pas do Magrebe, entre
os quais se destaca o documentrio de Nuno Cintra
Torres 1147 a Cruzada de Lisboa, o qual
pretende dar uma viso alternativa sobre a
conquista crist de Lisboa, tendo algumas das
cenas sido filmadas em Marrocos. Contudo, a
reduzida distribuio da produo cinematogrfica
nacional e magrebina impede um conhecimento mtuo
mais alargado das respectivas obras.
Sobressai
desta recolha de intercmbios culturais a escassa
interactividade verificada nos ltimos anos, em
forte contraste com o passado expansionista destes
dois povos que em momentos diferentes da histria
ocuparam alternadamente o territrio um do outro e
nele deixaram indelveis vestgios que urge
preservar e divulgar, como forma de melhor
conhecer para melhor compreender. Um conhecimento
alargado do passado comum poder ser feito quer
atravs de iniciativas turstico-culturais
temticas de que os itinerrios propostos so um
exemplo, quer atravs de outras iniciativas cujo
propsito seja coincidente a realizao de um
Rali das fortalezas portuguesas em Marrocos,
de Lisboa a Agadir, ou de um percurso martimo com
pequenas incurses terrestres, poderiam ser formas
alternativas de divulgao cultural e,
simultaneamente, de captao de mais turistas. Por
sua vez, Portugal poderia captar o interesse do
pequeno mercado emissor de turistas do Magrebe
organizando itinerrios temticos sobre o
patrimnio islmico em terras lusas
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